![](http://photos1.blogger.com/blogger/4346/1679/400/framboesa%20autumn%20bliss.jpg)
Os cuidados na produção são constantes. Para cada espécie algumas regras diferentes. O mirtilo, por exemplo, dispensa o uso de tutoramento, no entanto prefre solos mais ácidos, com pH em torno de 4,5. As raizes do mirtilo são muito ramificadas e fasciculadas formando uma rede superficial portanto não se recomenda a capina mecânica, já que ao raspar o escarificar o solo, as raízes serão destruidas e a planta poderá morrer. Para que não haja interferência de plantas invasoras é preciso aplicar uma grossa camada de "mulch" para abafar o solo de forma a não permitir a germinação destas. Se recomenda a utilização de acículas de pinus trituradas e curtidas, pois este material possui uma espécie de fungo que ajuda na absorção de alguns nutientes, principalmente o fósforo. São as chamadas Micorrizas, que fazem o papel de raíz. Assim além de combater o mato, o solo fica protegido e a umidade se mantem por mais tempo, além de ajudar a absorção de nutrientes. Mas vale frisar que esta técnica de mulch é somente recomendada para as plantas da família do mirtilo, as ericaceas, já que para outras espécies a acícula pode prejudicar o desenvolvimento já que ela acidifica o solo.
No caso das Amoras e Framboesas (Genero Rubus) o pH deve ser corrigido para próximo de 6,2. Além disso uma boa drenagem é fundamental pois excesso de umidade pode causar a podridão de raízes. Por isso se recomenda aplicação massiva de matéria orgânica humificada, para estruturar o solo de forma adequada ao desenvolvimento das raízes que são muito vigorosas e se espalham bastante em relação à planta de origem. Nessas raízes é comum a emissão de novas brotações de forma que fica fácil a reprodução de plantas à partir da própria raíz, tanto nas framboesas quantos nas amoras e seus híbridos.